Cirurgias Reparadoras

A paralisia facial é um problema decorrente de uma disfunção do nervo facial, o qual é responsável pela inervação dos músculos que dão expressão à face. Esse quadro clínico é caracterizado pela perda de movimentos da mímica facial, prejudicando o fechamento da pálpebra e provocando lacrimejamento e dificuldades para fechar a boca. Na grande maioria dos casos, as causas para essa paralisia são desconhecidas. No entanto, podem estar relacionadas a fatores congênitos, tumorais, traumáticos ou degenerativos, como algumas patologias. 

A cirurgia reparadora de paralisia facial tem como objetivo devolver a mobilidade dos músculos por meio da recuperação do nervo facial, utilizando técnicas de microcirurgia para a correção. 

O Dr. Marcelo Moreira ressalta que cada paciente apresenta um caso de paralisia específico que deve ser analisado por um cirurgião especialista, a fim de minimizar os possíveis riscos e proporcionar o melhor resultado.

As queimaduras são lesões na pele que podem ser causadas pelos mais diversos motivos: água fervente, fogo, eletricidade, querosene, entre outras substâncias químicas. Existem três tipos de queimaduras: as de primeiro grau, que apresentam alto grau de ardência, mas só atingem a camada mais superficial da epiderme; as de segundo grau, que comprometem uma camada mais profunda da pele e são grandes causadoras de dor, formando também algumas bolhas; e a queimadura de terceiro grau, que é a mais grave de todas e compromete seriamente o tecido epitelial – neste caso, sempre há necessidade de reparo cirúrgico.

A cirurgia plástica reparadora tem papel fundamental no tratamento de queimaduras, e seu principal objetivo é reconstruir a região, melhorando a aparência, bem como a mobilidade e a função das áreas lesadas. Existe uma variedade de técnicas para o tratamento de queimaduras e a melhor opção é sempre analisada dependendo da extensão e da profundidade da lesão. Uma das principais técnicas é a enxertia de pele, na qual utiliza-se pele saudável do próprio paciente para cobrir as áreas afetadas, reduzindo, assim, o índice de rejeição. 

O Dr. Marcelo Moreira ressalta que, em muitos casos, é preciso realizar mais de uma cirurgia para que se obtenha um resultado satisfatório, priorizando sempre o bem-estar do paciente e avaliando especificamente as necessidades de cada caso.

A microcirurgia é uma técnica utilizada para realizar procedimentos que necessitam de ampliação da imagem. Atualmente, a microcirurgia mostra-se um dos grandes avanços da tecnologia atrelada à medicina, tornando possível a reconstrução de pequenas partes do corpo.

A cirurgia plástica foi uma das especialidades que mais se beneficiou com o advento da microcirurgia, sendo a aplicação mais comum a transferência de partes de tecidos saudáveis de alguma região do corpo para uma região defeituosa. Em geral, esses defeitos podem ser provenientes de traumas, ressecção de tumores e até mesmo problemas congênitos. 

Entre os procedimentos que mais utilizam a microcirurgia estão: reconstrução mamária devido a retirada de tumor, perda de tecido ósseo seja por trauma ou câncer, bem como microcirurgias para o restabelecimento de movimentos após uma paralisia. Além disso, a técnica de microcirurgia pode ser utilizada em operações de pálpebra (Blefaroplastia) e nariz (rinoplastia) por serem estruturas delicadas e anatomicamente complexas. 

De acordo com o Dr. Marcelo Moreira, essa técnica permite ao cirurgião plástico a obtenção de resultados muito precisos e satisfatórios, obtendo a melhor forma e função possíveis através de processos reparadores.

São inúmeras as causas que podem levar um paciente a uma cirurgia de reconstrução de nariz: problemas congênitos, câncer de pele, traumatismo, infecções, entre outros. O grande objetivo desta cirurgia é priorizar a função respiratória, reconstituindo o forro nasal, seu contorno natural, bem como proporcionar um resultado estético o mais natural possível, devolvendo ao paciente a autoestima perdida com a lesão. 

Este procedimento pode ser realizado por meio de retalhos ou enxertos cutâneos, cartilaginosos e ósseos, com a finalidade de reconstruir anatomicamente o nariz. A complexidade da cirurgia e a técnica utilizada vão depender do local e do tamanho da lesão, da característica da pele e do formato do nariz do paciente, sendo necessário avaliar cada caso especificamente. 

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A reconstrução mamária é uma cirurgia plástica reparadora, geralmente indicada para pacientes que sofreram a retirada de mama durante um tratamento de câncer. Existem inúmeras técnicas para a reparação da mama, sendo o DIEP, uma grande evolução em cirurgias reparadoras, permitindo a transferência de tecido abdominal para a reconstrução de mama pós-mastectomia. A forma, o tamanho e a localização da retirada de tecido são fatores que interferem na escolha da técnica que será utilizada.

O uso da prótese é recomendado nos casos em que não há tanto comprometimento da quantidade de pele e quando a paciente não apresenta tecido suficiente para reconstruir a mama. Já a técnica de transferência de retalhos consiste em retirar tecido de uma região do próprio corpo da paciente para a reconstrução da mama.

A reconstrução mamária pode ser feita tardia ou imediatamente. A reconstrução imediata é quando a mama já é reconstruída na mesma cirurgia de mastectomia, evitando outro tempo cirúrgico e enfrentando apenas um período de recuperação. Já a reconstrução tardia geralmente é indicada para pacientes que não apresentam condições clínicas para realizar os dois procedimentos no mesmo momento, optando, então, por uma cirurgia reparadora posterior. 

O Dr. Marcelo Moreira salienta que a técnica mais indicada para cada caso deve ser avaliada individualmente, considerando-se todas as peculiaridades de cada paciente.

As cirurgias plásticas reparadoras têm o papel fundamental de devolver ao paciente a satisfação com o próprio corpo. Uma situação recorrente é a das cirurgias que visam reparar regiões afetadas pelo câncer, como mamas, rosto, pescoço, entre outros. 

Para realizar a cirurgia reparadora, os cirurgiões utilizam algumas técnicas de enxertos de pele retirada de outras partes do corpo. Já quando o procedimento é feito nas mamas, muitas vezes também são colocadas próteses para preencher a área afetada. Essa reconstrução permite que as regiões afetadas comprometidas pelos tumores voltem a ter a aparência muito semelhante ao que tinham naturalmente. 

O Dr. Marcelo afirma que a maior satisfação é devolver aos pacientes a aceitação com o próprio corpo, melhorando não apenas a aparência física, mas principalmente auxiliando na recuperação e na sua autoestima.

Com o advento da microcirurgia, tornou-se possível realizar cirurgias reconstrutoras de vasos e nervos de pequenos calibres, possibilitando o reimplante de membros e também o transplante de alguns tecidos. 

O transplante ou retalho de tecido é uma técnica que consiste em retirar parte de um tecido de uma região do próprio corpo do paciente e enxerta-la na região prejudicada, reconstituindo, assim, a parte lesada. Por utilizar tecido do próprio paciente, as chances de rejeição são bem menores. 

Já o reimplante de membros é possível graças a técnicas apuradas de cirurgia plástica atreladas ao avanço da tecnologia, o que tornou possível a realização de procedimentos cada vez mais complexos e precisos. As cirurgias de reimplantes, além de serem muito delicadas, também costumam exigir o uso de algumas drogas imunossupressoras, a fim de evitar a rejeição do membro reimplantado. 

O Dr. Marcelo Moreira salienta que essa cirurgia deve ser realizada por uma equipe de profissionais altamente capacitados, como ortopedistas e cirurgiões plásticos, para restabelecer a funcionalidade dos membros sem comprometer a saúde do paciente e nem causar maiores danos.

A ressecção de cicatriz é um procedimento cirúrgico muito utilizado para corrigir e melhorar a aparência de algumas cicatrizes que apresentem aspecto indesejável ou até mesmo dor e desconforto. Existem alguns tipos de cicatrizes para as quais o mais indicado é a cirurgia de ressecção, como é o caso das cicatrizes hipertróficas e queloideanas, as quais são elevadas e podem invadir tecidos vizinhos, causando coceira e dor.

Por ser um procedimento superficial e que não atinge em profundidade outros tecidos da cirurgia inicial, essa técnica apresenta, de modo geral, cicatrização rápida e um resultado bastante favorável, melhorando muito a aparência e a funcionalidade da cicatriz anterior. 

Segundo o Dr. Marcelo, é importante ressaltar que a técnica utilizada, a recuperação e o resultado dependem do caso de cada paciente, considerando o tipo de cicatriz, o local e o tamanho da cicatriz.

A laqueadura é um procedimento cirúrgico que tem o objetivo de tornar a mulher infértil, impedindo o encontro do óvulo com os espermatozoides por meio do bloqueio das tubas uterinas. Essa cirurgia pode ser realizada com técnicas como pontos cirúrgicos, clipes ou eletrocoagulação. 

Para que a cirurgia de reversão de laqueadura possa ser feita, uma das principais condições é a de que, no momento da ligação das tubas uterinas, a sua porção final tenha sido preservada. Esse procedimento geralmente é realizado por laparoscopia, ou seja, pequenas incisões para a inserção dos instrumentos e de uma micro câmera. Após o procedimento, é injetado pelas tubas uterinas um soro com coloração azul, a fim de verificar se o caminho está novamente aberto, confirmando, assim, o resultado da cirurgia. 

O Dr. Marcelo Moreira salienta que a fertilidade só pode ser considerada recuperada em torno de um mês após a cirurgia. Outra informação relevante é a de que a idade da mulher na data da reversão também deve ser levada em consideração para avaliar as indicações, uma vez que influencia diretamente nas taxas de sucesso da cirurgia.

A vasectomia é um procedimento cirúrgico que consiste em um corte na bolsa testicular, interrompendo a passagem dos espermatozoides pelos canais deferentes e tornando o homem estéril. 

Na reversão da vasectomia, o termo médico utilizado é vaso-vaso anastomose, um procedimento no qual o cirurgião realiza a recanalização dos ductos deferentes, permitindo, dessa forma, a passagem dos espermatozoides pelo canal. Devido ao tamanho dos canais, são utilizadas técnicas de microcirurgia para garantir o sucesso da operação. 

No entanto, o Dr. Marcelo explica que nem sempre essa reversão é possível, isso devido a alguns fatores, principalmente ao tempo de vasectomia. Quanto maior for o tempo da realização da cirurgia, menores são as chances de sucesso. Vale ressaltar, no entanto, que a cirurgia de reversão de vasectomia pode apresentar, atualmente, índices de sucesso de até 80%.

A ressecção de tumores e a remoção de algumas lesões na pele são técnicas amplamente difundidas para o tratamento de lesões cancerígenas. Durante o procedimento, é retirada uma porção maior e mais profunda que a região ocupada pelo tumor. Chama-se essa abordagem de “margem de segurança”, pois serve para se certificar de que todo o tumor esteja sendo removido.

Como toda cirurgia, esta também deixa algumas marcas. Dependendo da extensão da lesão, as marcas são mais superficiais ou mais evidentes. A reconstrução plástica do local pode ser realizada imediatamente no momento da remoção da lesão ou então posteriormente à recuperação do paciente. Essa escolha cirúrgica vai depender de cada caso, e deve levar em conta o tipo de lesão e o local em que está localizada. 

Este procedimento de reconstrução pode ser feito por meio de técnicas de sutura simples, enxerto de pele ou transferência de retalho. Nesse caso, utiliza-se a pele do próprio paciente, o que diminui os riscos de rejeição. Na maioria dos casos, as cirurgias são realizadas apenas com anestesia local e sedação. Em casos mais específicos, se faz necessária a aplicação da anestesia geral.

De acordo com o Dr. Marcelo Moreira, a cirurgia é realizada com o objetivo de proporcionar resultados naturais, sabendo-se que sempre haverá alguma alteração nas áreas reconstruídas. Por isso, destaca a importância de que este procedimento seja realizado por um cirurgião plástico capacitado, a fim de que o melhor resultado possa ser obtido, sempre com o máximo de segurança.

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